Sunday, March 19, 2006

A mais bela flor

O bosque estava quase deserto quando o homem sentou-se para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo. E como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou, ofegante, cansado de brincar. Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse, cheio de alegria:
- Veja o que encontrei!
O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor. Que visão lamentável! Pensou consigo mesmo. A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume. Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado. Mas ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- O cheiro é ótimo, e é bonita também...
- Por isso a peguei. Tome! É sua.
A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali. Então estendeu a mão para pegá-la e disse, um tanto contrafeito:
- Era o que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão. E naquela hora o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos. A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes. Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim.
O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo. Certamente iria consolar outros corações, que embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida. Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade. Perguntava-se a si mesmo como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer. Concluiu que talvez a sua auto-piedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume. E como as Leis da Vida são misericordiosas, permitiram que um garoto privado da visão física o despertasse daquele estado depressivo.
E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo. E ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa...
Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca. Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza. Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que "o essencial é invisível aos olhos."

Sunday, March 12, 2006

Por quê?

Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é ofertado?T
alvez quando acordarmos possa ser tarde demais... Mas, ainda há tempo!PQ ?
Por que tristezas?A vida é bela!
Por que desistir?A vida é uma continuação!
Por que lágrimas?A vida é um sorriso!
Por que amarguras?A vida é uma canção!
Por que ódio?A Vida foi feita para amar!
Por que intrigas?A vida é Paz!
Por que blasfemar?A vida foi feita para orar!
Por que mentir?A vida é uma verdade!
Por que sentir-se pobre?A vida é uma riqueza!
Por que sofrer?A vida é superação!
Por que temer?A vida é feita de Fé!
Por que fracassos?A vida é uma grande vitória!
Por que ofender-se?A vida é perdão!
Por que ser infeliz?A vida é uma grande felicidade!
Por que problemas?A vida é uma grande solução!
Por que trevas?A vida já é Luz!
(Colaboração: Karen Tobias)

Ninguém pode tirar de você...

Ninguém pode tirar de você...
...A graça de se sentir querido.
...A fé no amor, mesmo em tempos de guerra.
...A força para transformar a vida.
...A esperança de realizar seus sonhos.
...A liberdade de mudar de idéia.
...A humildade de se saber imperfeito.
...A vitória de ter resistido a uma tentação.
...A coragem de ser simplesmente você.
...A honestidade de assumir as suas limitações.
...A disposição de tentar mais uma vez.
...A vontade de enfrentar desafios.
...A capacidade de pedir ajuda.
...A sensação de dever bem cumprido.
...A certeza de que a vida sempre vale à pena
(Colaboração: José Otávio Cardoso)

Saturday, March 11, 2006

Pessoas que passam por nossa vida

Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho.
Porque cada pessoa é única e para nós, nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho; mas não vai sozinho, nem nos deixa a sós... Leva um pouco de nós mesmos e deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas não há os que levam nada;
há os que deixam muito, mas não há os que deixam nada.
Esta é a mais bela responsabilidade de nossa vida:
a prova tremenda de que cada um é importante
e de que ninguém se aproxima do outro por acaso...
(Colaboração: Viviane Covas)

Saturday, March 04, 2006

Agradar a todos?

Não se preocupe em ter o brilho da lua...
Você já tem seu próprio valor...
Deus te deu o dom da vida
Aproveite este presente e brilhe...
Não queira agradar a todosIsso será quase impossível...
Mas trate as pessoas com amor e procure falar a verdade
Você pode não agradar a todos
Mas terá o amor de muitos
Principalmente dos amigos sinceros.
(Colaboração: José Otávio Cardoso)

Wednesday, March 01, 2006

Perante os amigos

O escritor H. Jackson Brown Jr., autor do livro "Pequeno manual de instruções para a vida", relaciona nessa obra sugestões de como dar e receber amizade. Seus conselhos são no seguinte sentido:
Olhe as pessoas nos olhos. Diga sempre "muito obrigado." Diga sempre "por favor". Seja o primeiro a dizer "olá". Devolva tudo o que pegar emprestado. Sorria muito. Não custa nada e não tem preço. Lembre-se do aniversário dos outros.
Quando alguém contar alguma coisa importante que lhe aconteceu, não tente superá-lo com uma de suas histórias. Os outros também têm o direito de aparecer. Jamais prive uma pessoa de esperança; pode ser que ela só tenha isso.
Elogie em público. Critique em particular. Não aborreça as pessoas com os seus problemas. Procure reavivar antigas amizades.
Nunca desperdice uma oportunidade de dizer a uma pessoa que você a ama. Nunca subestime o poder de uma palavra ou de uma ação gentil. Nunca ria dos sonhos alheios.
Em caso de discordância, exponha seus pontos de vista sem pretender ridicularizar os entendimentos dos outros.
Quando alguém lhe fizer uma pergunta a qual você não gostaria de responder, sorria e pergunte: "por que quer saber?"
Não admire as pessoas pela sua riqueza, mas pelos meios criativos e generosos com que dispõem dela.
Não traia nunca uma confidência. Não deixe que uma pequena desavença prejudique uma grande amizade. Dê às pessoas mais do que elas esperam, e faça-o alegremente. Lembre-se de que o tempo que leva para que duas pessoas se tornem amigas nunca é tempo desperdiçado.
Saiba compreender as imperfeições de seus amigos com a mesma presteza com que sabe compreender as suas próprias. Seja aberto e acessível. A próxima pessoa que você conhecer pode se tornar o seu melhor amigo.
Seja o primeiro a perdoar. Quando disser "sinto muito", olhe a pessoa nos olhos. Quando um amigo ou uma pessoa amada ficar doente, lembre-se de que esperança e pensamento positivo são remédios fortíssimos.
Passe a vida levantando o ânimo das pessoas e não as colocando para baixo. Peça desculpas imediatamente quando perder a paciência. Estimule qualquer pessoa que esteja tentando melhorar, mental, física ou espiritualmente.
Lembre-se de que o princípio mais profundamente enraizado na natureza humana é a ânsia por ser apreciado.
Os amigos verdadeiros são alegrias em nossas vidas. São raios de luz, ajudando-nos a descobrir erros que precisamos corrigir, ou talentos que ainda precisamos desenvolver. São dádivas que Deus, na Sua extrema misericórdia, oferece-nos para amenizar as provas da vida e a aridez dos caminhos. São flores raras que perfumam o jardim de nossas existências, mas que necessitam de cuidados e de dedicação constantes, a fim de que não feneçam à própria sorte, desvalorizadas e esquecidas.
Antes de buscar amizade nos outros, compete-nos, primeiro, ser amigo daqueles que nos cercam.
(Colaboração: Lâmia Antunes)